terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Crudivorismo: você sabe o que é?


Olá gente! Tudo bem com vocês? Hoje eu vou falar sobre uma dieta que está rodando o mundo e que várias famosas já se tornaram adeptas a ela por ser considerada um modelo antienvelhecimento. Crudivorismo ou Raw Food, defende que o alimento mais saudável para o corpo é cru, ou seja, a dieta inclui todo o tipo de frutas, vegetais, sucos e alguns laticínios não pasteurizados, nozes cruas, brotos, grãos, legumes, aveia umedecida, algas marinhas e coco fresco. Para os praticantes desse regime alimentar, cozinhar alimentos significa romper essa cadeia natural e, embora a descoberta do fogo tenha possibilitado o consumo de opções mais macias e saborosas, também deu oportunidade à alteração na estrutura dos alimentos, como coagulação das proteínas e destruindo micronutrientes e enzimas.

Estudos concluíram que alimentos cozidos aumentavam o número de glóbulos brancos no sangue, seria essa, uma tese de defesa diante do não reconhecimentos desse tipo de alimento. Ao longo do tempo várias outras teses se originaram, entre elas, em que alimentos vivos, isso é, sem aquecimento ou tempero, possuem fotões, partículas de luz em que são capazes de proteger o sistema imunológico e destruir células cancerígenas. Mas há controvérsias, do ponto de vista fisiológico, é claro que os alimentos cozidos sofrem modificações em seus nutrientes, bem como já havia dito, a desnaturação das proteínas. Mais isso é bom, por ser moléculas muito grandes, a desnaturação só traz benefícios para o aproveitamento integral pelo organismo.



Um dos benefícios da dieta é a facilidade de digestão e absorção dos nutrientes, ou seja, maior consumo de fibras, antioxidantes e melhor aproveitamento de propriedades anti-inflamatórias. Outro aspecto favorável da boa digestão é a possibilidade do maior consumo de alimentos, sem o risco de aumento de peso, devido o menor teor de calorias que esses alimentos possuem.
Já os malefícios dessa dieta está o risco de desenvolvimento de anemia por deficiência de ferro e de outros nutrientes como zinco e vitamina B12, todos importantes na função imunológica. Pode se tornar caro, em razão da qualidade dos alimentos sugeridos. E a pessoa que pratica essa dieta deve ter tempo para fazer a sua própria comida e levá-la a qualquer lugar que for.

Lembrando que a questão do cozimento dos alimentos, está relacionado a questão higiênico-sanitária. Como assim? A prática mata bactérias patogênicas, deixando o alimento mais seguro. A cocção dos alimentos altera a textura para que eles se tornem mais brandos e facilitem a digestão.
Na hora de preparar o cardápio "vivo", a higiene deve ser cuidadosa e já começa no momento da compra do alimento. A lavagem dos vegetais deve ser feita em água limpa, escovinha macia e uso de talheres devidamente higienizados. São os primeiros passos para evitar a toxinfecção.

Quatro passos para uma boa higienização:

1. As mãos devem ser lavadas antes e depois de manusear o alimento cru ou em qualquer mudança de atividade;
2. Frutas, verduras e legumes devem ser lavados em água corrente, limpa e tratada. A utilização da escovinha macia ajuda no processo para retirar resíduos;
3. Para desinfetá-los, utilize para cada 1 litro de água, adicione 1 colher (sopa) de água sanitária de 2 a 2,5%, sem cheiro, sem corante, sem detergente e de procedência própria para alimentos. Só conferir nos rótulos;
4. Deixe os alimentos nessa solução por aproximadamente 15 minutos (não ultrapassem isso!) e não se esqueça de enxaguar em água corrente.

O que acharam? Vocês adeririam essa dieta?
Nutribeijos!






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