sexta-feira, 18 de julho de 2014

Zinco e Alimentação Infantil


Os primeiros estudos que relacionavam o zinco e o cescimento foram realizados no Irã e Egito há quase 3 décadas. Meninos "nutricionalmente anões", caracterizados por baixa estatura, anemia por deficiência de ferro e atraso na maturidade sexual, apresentaram melhoras notáveis com a suplementação de zinco. Alguns cresceram até 12,5 cm em um ano e tiveram progressão paralela no desenvolvimento gonodal. A causa primária da deficiência de zinco nestes meninos foi identificada como sendo a dieta pobre, que consistia principalmente em pão fibroso não fermentado. Apesar de serem usados grãos integrais relativamente ricos em zinco para a produção do pão, eles também continham fitatos que sabidamente formam complexos insolúveis como o zinco e o ferro. No momento, acredita-se que as circunstâncias que levam ao prejuízo no crescimento secundário à deficiência de zinco sejam exclusivas de países menos desenvolvidos.
Todavia, os estudos com crianças pré-escolares de famílias aparentemente bem nutrida demonstraram a associação entre a baixa estatura e as concentrações reduzidas de zinco no cabelo. Além do prejuízo no crescimento, a deficiência leve de zinco está provavelmente associada à resistência reduzida às infecções em crianças, mas tem sido difícil estabelecer esta associação. Contudo, verificou-se que crianças com grave deficiência de zinco, avaliadas pelas concentrações plasmáticas de zinco, apresentavam risco aumentado para a diarreia e doenças respiratórias. Portanto, o estado nutricional adequado de zinco desempenha importante papel não apenas no crescimento e na promoção da saúde, mas também na prevenção de doenças.

Nutribeijos!

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