terça-feira, 30 de setembro de 2014

Porque tenho que amamentar?



Todos já devem saber o quanto sou apaixonada por essa área Materno Infantil e a cada dia que passa eu me encanto cada vez mais.
"A amamentação transcende o ato de nutrir uma criança apenas fisicamente. Ela nutre também a alma do recém-nascido. Ao amamentar, há o contato da pele da mãe com a da criança e há troca de olhares. Amamentar é importante para a formação mental e física do bebê. Além disso, o leite materno ser o melhor nutriente que a criança pode ter" ( Keiko Miyasaki Teruya, Pediatra).

O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebê necessita para ser saudável. Além disso, contém determinados elementos que o leite artificial não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebê de certas doenças e infecções.
O aleitamento materno protege as crianças de: otites, alergias, vômitos, diarreia, pneumonias, bronquiolites, meningites, além de melhorar o desenvolvimento mental do bebê, é mais facilmente digerido.  Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce, entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afetivo. Atualmente, sabe-se que um vínculo afetivo sólido facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com as outras pessoas. O ato de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.

Amamentar tem vantagens também para a mãe: a mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa; amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar; ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente; a perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;  protege do câncer da mama que surge antes da menopausa; protege do câncer do ovário; protege da osteoporose; protege da anemia (deficiência de ferro); as mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal; amamentar é muito prático! Não é necessário esterilizar e preparar utensílios.

O leite artificial é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebê, e eu já fiz um post explicando a diferença do LM e do LA, clique aqui e confira!

A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não se pense que é só nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes se poderiam evitar com o aleitamento materno.

Depois de todos esses benefícios, ainda tem motivos para não amamentar? Sou SUPER a favor do aleitamento materno e você?

Nutribeijos!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Vitamina D




A vitamina D, é um hormônio que regula o metabolismo do cálcio e do fósforo. Assim sendo, sua principal função é manter os níveis séricos de cálcio e fósforo em um estado normal, capaz de propiciar condições à maioria das funções metabólicas, entre elas, a mineralização óssea. Por estar envolvida no crescimento esquelético, a vitamina D torna-se essencial durante a infância e a adolescência. A deficiência desta vitamina pode causar retardo de crescimento, anormalidades ósseas, aumentando o risco de fraturas.
Apesar de a vit. D ser produzida por exposição solar (a pele tem alta capacidade de sintetizar vit. D), seu consumo dietético se torna essencial quando a exposição solar é insuficiente para alcançar as necessidades diárias. Alguns alimentos fontes: ovo, fígado, manteiga, leite, óleo de fígado, atum, sardinha.
Infelizmente a literatura ainda é um pouco escassa em trabalhos envolvendo biodisponibilidade dessa vitamina. Alguns fatores dietéticos têm sido apontados como auxiliares ou redutores da biodisponibilidade da vit. D.

Nutribeijos!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Receita: Óleo de Coco Caseiro



O óleo de côco serve para emagrecer, regular o colesterol, diabetes e melhorar o sistema cardíaco. Para fazer o óleo de côco virgem em casa basta seguir a receita: 

Ingredientes:

3 cocos
​3 xícaras de água (use a água de coco, se não der, utilize água comum)

Modo de preparo:

Retire a casca e a pele "marrom" e corte em pedaços pequenos. Coloque no liquidificador com a água e bata bastante. Pegue uma peneira bem fininha ou um pano de prato bem limpinho e coe para retirar o máximo desse leite.
Leve esse leite de coco ao fogo e deixe lá até ver que a água evaporou e ficou somente o óleo. O truque para saber se está pronto, é quando começa a fazer um barulinho como se fosse fritura. O ideal é não mexer para que a massa grude no fundo e depois fique mais fácil separaro óleo.
Prontinho, agora é só passar o óleo para um recipiente e usar nas preparações.

Nutribeijos!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A importância da Mastigação



Com o tempo de almoço cada vez mais reduzido, é cada vez mais comum encontrar pessoas que, literalmente, “engolem” a sua refeição, sem nem se preocupar em mastigar bem o alimento antes de ingerir. Mas por que mastigar bem os alimentos é importante? A mastigação é uma das fases mais importantes da alimentação, afinal o processo de digestão dos alimentos tem início na boca com a ajuda de substâncias encontradas na saliva.
A mastigação não somente ativa a salivação, como também é responsável por triturar o alimento. Quanto menor os alimentos estiverem, melhor será a digestão e absorção de seus nutrientes pelo intestino. Uma mastigação apropriada fornece ao nosso organismo o tempo necessário para liberar hormônios e sinalizadores que promovem uma maior saciedade. Comendo menos (devido à maior saciedade) há menor tendência ao ganho de peso. Além de proporcionar uma digestão adequada e uma maior absorção de nutrientes. Pessoas que comem rápido e não mastigam direito, engolem pedaços grandes de comida e tornam a digestão prejudicada, causando azia, má digestão e sono, comer rápido pode fazer mal à saúde e independente do alimento consumido é sempre importante mastigar bem. “Quando as pessoas têm pressa sempre acabam comendo mais e conseqüentemente ganham mais peso.
Se o alimento não é bem mastigado e triturado, pedaços grandes chegam até o estômago, que como citei anteriormente, não possui dentes e por conta disso necessita de um maior trabalho para continuar com o processo digestivo, o que pode ocasionar pirose (azia), empachamento, dor e desconforto abdominal, fermentação, gases e até mesmo favorecer o aparecimento de gastrite. Continuando o processo digestivo, partículas grandes de alimentos podem chegar até o intestino, onde causa um desequilíbrio na microbiota intestinal, que está relacionado ao aparecimento de algumas doenças. Diante disso, pode-se perceber que uma mastigação inadequada está relacionada a boa parte dos problemas digestivos da sociedade atual, sendo importante também para pessoas que já possuem problemas digestivos. Assim, a mastigação deve ser um hábito ensinado desde cedo. Devemos estimular as crianças a mastigarem bem os alimentos desde o nascimento dos primeiros dentes. Para tanto, se possui crianças em casa, prefira cozinhar bem ou amassar os alimentos, evitando utilizar liquidificador ou comidas industrializadas que já estão completamente trituradas, não possuindo pedaço para que a criança mastigue. Com o passar do tempo, a consistência dos alimentos deve evoluir, conforme a capacidade de mastigação da criança.
Dessa forma, comer devagar, mastigar com calma e sentir o sabor dos alimentos são algumas dicas para se alimentar de maneira saudável e correta.

Nutribeijos!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Conheça o Golden Berry


Esse pequeno fruto amarelo-ouro de gosto peculiar traz diversos benefícios à saúde e, por suas propriedades nutricionais, é considerado um dos mais completos alimentos de origem vegetal da atualidade. Por ser rico em ferro, muitos consideram o golden berry especialmente benéfico para vegetarianos e veganos, que não consomem carne, ela contém aminoácidos essenciais. Desta forma, dentro de uma dieta balanceada, pode ser uma opção de alimento fonte de proteínas e ferro em substituição à carne vermelha, e suprir parte da necessidade desses nutrientes. Apesar de não ter a mesma quantidade de ferro que um pedaço de carne, é um vegetal que ganha neste quesito. Em cada 100 gramas de golden berry há 1,7mg de ferro. A vantagem é que o fruto é livre de gorduras saturadas encontradas nas carnes de origem animal.
Presentes no golden berry, a tiamina, a riboflavina e a niacina aceleram o metabolismo e na maior queima calórica, além disso, o fruto possui vitaminas A e C, além de cálcio, ferro e fósforo. Outra qualidade da fruta é possuir pectina, uma fibra que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue e reduzir o colesterol. Favaron sugere que o golden berry pode ser consumido com iogurtes, vitaminas, tortas, compotas, saladas e em smoothies.

Nutribeijos!

Benefícios dos Micronutrientes para a Atividade Física


Nem sempre os alimentos e suplementos fontes de carboidratos e principalmente proteínas que são tão importantes quando se fala em alimentação e atividade física. Os micronutrientes (vitaminas e minerais) participam de processos celulares relacionados ao metabolismo energético, contração, reparação e crescimento muscular, defesa antioxidante, resposta imune, ritmo cardíaco, condução do impulso nervoso, transporte de oxigênio, produção de ATP e da saúde óssea. Participam também da metabolização dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras). E as principais fontes sãoas frutas e vegetais -participam de processos celulares relacionados ao metabolismo energético; contração, reparação e crescimento tecidual e muscular; defesa antioxidante, resposta imune, ritmo cardíaco, condução do impulso nervoso, transporte de oxigênio, fosforilação oxidativa e saúde óssea, atuando, também, como cofatores na metabolização de macronutrientes para todos os processos fisiológicos.
Estudos recentes mostram que as substâncias antioxidantes e antiinflamatórias contidas nesse grupo, promovem benefícios ao atleta como prevenir ou reduzir os marcadores de lesão muscular e estresse oxidativo, aumento da oxidação e gorduras durante a prática física auxiliando no controle de peso e redução da fadiga.
A partir destes pressupostos, os minerais relacionados ao desempenho esportivo mais citados na literatura são ferro, cálcio, fósforo, magnésio, zinco e cromo. Assim, todos os benefícios são alcançados quando existe uma combinação de alimentação saudável, incluindo todos os grupos alimentares em quantidades adequadas e não apenas pensar em carboidratos e proteínas.

Nutribeijos!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Entenda mais sobre as Fórmulas Infantis


O tema da alimentação infantil, principalmente no que diz respeito ao aleitamento materno e ao uso de fórmulas durante os 2 primeiros anos de vida, é bastante polêmico e deixa os pais cheios de dúvidas. Vale destacar a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade, visto que o leite materno contem todos os nutrientes que a criança precisa para um adequado crescimento e desenvolvimento durante esta fase da vida. Além disso, é também um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicações na saúde física e psicológica, na recuperação do pós parto e na perda de peso da mãe. Esse assunto do aleitamento materno pode parecer um pouco batido, mas ainda existe a crença de que o leite materno pode ser “fraco”, além do fato de que muitos pediatras introduzem as fórmulas infantis sem uma real necessidade, o que acaba desestimulando o aleitamento.
Vale ressaltar ainda, que existem casos em que, por diversos fatores, a amamentação não é possível ou recomendada como, por exemplo, nos casos de mãe soropositiva para o vírus HIV, HTLV-1 e HTLV-2. Nestas situações a melhor opção para crianças totalmente desmamadas com idade inferior a 4 meses é a alimentação láctea, por meio da oferta de leite humano pasteurizado proveniente de Banco de Leite Humano, quando disponível. Já o uso de leite de vaca e/ou fórmula infantil deve ser avaliado individualmente pelo profissional de saúde, de acordo com as necessidades da criança. O que mais diferencia o leite de vaca do leite materno (LM) é o tipo e a quantidade de proteínas: o leite de vaca possui três vezes mais proteína que o LM, sobrecarregando os rins quando consumido em alta quantidade, aumentando a excreção de cálcio pela urina e causando mais cólica. O leite de vaca possui ainda uma proteína potencialmente alergênica, a betalactoglobulina.
Veja abaixo um quadro sobre a diferença entre Leite Humano, Fórmula Infantil e Leite de Vaca:



Desta forma, são melhores opções que o leite de vaca, porém, pelo fato de ainda serem feitas a partir deste ingrediente, o risco de alergia ainda existe. É conveniente evitar o leite de vaca no primeiro ano de vida, devido a um maior risco de desenvolvimento de alergia alimentar. A alergia alimentar ou alergia à proteína heteróloga pode ser desenvolvida a qualquer proteína introduzida na dieta habitual da criança. A mais freqüente é em relação à proteína do leite de vaca, pelo seu alto poder alergênico e pela precocidade de uso por crianças não amamentadas ou em aleitamento misto (leite materno e outro leite).
Diante da impossibilidade do aleitamento materno após os 6 meses, deve-se utilizar uma fórmula infantil ou mesmo outros substitutos do leite materno, como “leites” de cereais (por exemplo, de arroz, quinoa, etc). A decisão sobre qual substituto adotar vai depender da avaliação de diversos aspectos como, aceitação do bebê, condição econômica, processos alérgicos (pessoal e familiar), disponibilidade do produto, entre outros. Um acompanhamento nutricional é de enorme importância quando se trata da saúde do bebê, pois cada um possui sua particularidade e precisa de atenção.

Nutribeijos!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Endometriose e Nutrição


Desconfia-se que o estilo de vida da mulher moderna como stress, falta de atividade física e má alimentação contribui para o desenvolvimento da endometriose. Aliado aos altos níveis de poluentes no ar e à adição de agrotóxicos nos alimentos, ocasiona o enfraquecimento do sistema imunológico, também fator desencadeador da endometriose. A endometriose é uma doença ginecológica comum, atingindo de 5% a 15% das mulheres no período reprodutivo e até 3% a 5% após a menopausa. Essa doença é definida pela presença de tecido do endométrio (células que envolvem a região do útero) fora da cavidade uterina, podendo causar diversos prejuízos à saúde, se não tratado adequadamente. Algumas pesquisas têm identificado a influência da dieta como um dos fatores que prejudicam a endometriose. Desta forma, a alimentação tem um papel importantíssimo no aumento e manutenção da imunidade como também no favorecimento de um peso adequado, já que o aumento de tecido adiposo produz excesso de hormônios femininos que agravam a doença. Manter o intestino funcionando normalmente é imprescindível, uma vez que a retenção do bolo fecal no intestino aumenta a absorção de toxinas, muitas delas imunossupressoras. A mulher que tem endometriose pode se beneficiar com uma dieta balanceada, com alimentos que comprovadamente têm ação nos principais sintomas da doença como dor, inflamação, irritabilidade, fadiga, insônia, edema , alergias e infertilidade. Basicamente, mulheres com endometriose devem se ater a uma dieta rica em fibras, com muitas frutas e vegetais, devendo eliminar alimentos fonte de gordura animal como carnes e laticínios; mas como a proteína é essencial para a manutenção da imunidade, dar preferência às carnes e laticínios pobres em gordura e aumentar o consumo de proteína vegetal como grãos.
Confira a seguir algumas vitaminas, minerais com suas respectivas funções e onde são encontrados nos alimentos:

Vitamina A: Desempenha funções básicas no organismo, além de ter função antioxidante, atua na integridade estrutural e funcional dos tecidos, no processo de reprodução, forma barreira protetora às infecções, como também participa na síntese dos linfócitos T (células de defesa do organismo).Os principais alimentos a serem consumidos relacionados à endometriose são os de fonte vegetal como a cenoura, o mamão, a abóbora, a manga, tomate e pimentão.

Vitamina B1: Envolvida na transmissão de impulsos nervosos, sabe-se que doses elevadas desta vitamina podem diminuir a dor, as melhores fontes são germe de trigo, semente de girassol, amendoim torrado, feijões, ervilhas e com um pouco mais de moderação a carne de porco magra, gema de ovo e peixes.

Vitamina B6: Mantém a resposta imunológica.Sua deficiência pode causar irritabilidade e depressão, alguns dos sintomas em mulheres com endometriose. Os alimentos mais recomendados são germe de trigo, cereais integrais, leguminosas, batatas, banana e aveia.

Vitamina B12: Esta vitamina quando combinada com a vit. B1 e B6, produzem efeito antiinflamatório e analgésico. As principais fontes são alimentos protéicos como leite, ovos, peixes e queijos. Escolha laticínios com menor teor de gordura.

Uma dieta baseada em vegetais e com reduzida ingestão de proteínas animais pode contribuir na redução do excesso de gordura corporal e reduzir a produção de estrogênio, que é o hormônio responsável pelos principais sintomas indesejáveis da endometriose. Para tanto, é importante o acompanhamento de sua dieta pelo nutricionista, para que possa equilibrar a ingestão de nutrientes necessários para a redução da inflamação causada pela endometriose. Não é aconselhado que você retire alimentos de sua refeição, sem a devida orientação profissional.

Vitamina E: Desempenha poderoso efeito antioxidante quando comparada à vit. A e aos ácidos graxos poliinsaturados, como os ác.graxos essenciais. A função antioxidante se dá pela proteção de ác. graxos poliinsaturados essenciais (ômega 6 e ômega 3) que evitam a ação lesiva em tecidos, conhecido como estresse oxidativo. Os alimentos fontes são: óleos vegetais como soja e milho, germe de trigo, ovos, cereais integrais e sementes oleaginosas como nozes, amêndoas. Outra propriedade indireta antioxidante desta vitamina está na síntese de eicosanóides, que são substâncias biologicamente ativas e provenientes dos ác. graxos poliinsaturados. Eles participam de reações inflamatórias, estão diretamente ligados à resistência imunológica, os quais produzem uma resposta diferente no organismo,por exemplo, quando há deficiência de vit. E, existe o aumento do processo inflamatório, mediado pelos ác. graxos ômega 6; já quando há um aumento da vit. E ocorre um mecanismo de defesa do organismo, mediado pelos ác. graxos ômega 3. Os ác. graxos presentes em óleos de peixe podem inibir a formação de implantes endometriais. As principais fontes de ômega 3 são: salmão, sardinha, atum e sementes de linhaça.

Vitamina C: Esta vitamina também tem ação antioxidante, especialmente em conjunto com a vitamina E e A. Participa do processo de cicatrização e reduz a suscetibilidade às infecções. Combinada com bioflavonóides (substâncias antioxidantes encontradas como pigmentos de frutas, verduras e vegetais superiores), reduz a permeabilidade capilar e aumenta a resistência dos micro vasos, que leva a inibição de processos inflamatórios, diminuindo a formação de prostaglandinas inflamatórias e aumentando o catabolismo de ômega 6. São encontrados em frutas cítricas, couve, brócolis, pimentão, frutos da roseira e groselha preta.

Zinco: Exerce funções fisiológicas específicas como crescimento e replicação celular, maturação sexual, fertilidade, reprodução, funções fagocitárias e imunitárias. Sua deficiência pode causar alterações no comportamento, diminuição da imunidade, lesões de pele e alergia cutânea. Os alimentos fontes são: frutos do mar como ostras e mariscos, carnes vermelhas, castanhas, amêndoas e amendoim. Alguns fatores podem interferir na absorção de zinco como: Dietas exageradas em fibras e ricas em cálcio; Suplementação de sulfato ferroso isolado (deve-se suplementar também o zinco);

Selênio: Poderoso antioxidante poupador de vit. E em muitas reações metabólicas. Em conjunto com vit.A, C e E têm sido usados no tratamento da Endometriose como antiinflamatório. Suas principais fontes são: atum, sardinha, bacalhau, ostra,castanha do Pará, germe de trigo e farinha de trigo integral.

Vimos então a importância das portadoras de endometriose de seguir um tratamento dietético prescrito por nutricionista, associado ao tratamento médico para a doença, já que a nutrição pode contribuir na redução da inflamação e, por consequência, melhorar a qualidade de vida destas mulheres. O nutricionista recomendará melhores técnicas de preparo para a manutenção dos nutrientes e equilíbrio adequado destes para a melhoria dos sintomas apresentados pela endometriose.

Nutribeijos!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Cuidados Básicos com as Frutas


As frutas possuem vida curta, elas amadurecem muito rápido e, consequentemente, estragam mais rápido também. E para isso precisamos saber a maneira correta de ter alguns cuidados básicos. As frutas são os alimentos mais saudáveis e naturais que existem. Rica em vitaminas, fibras e minerais, além de serem de baixas calorias e com poder de hidratação.
Vamos as dicas?

1- Não misture as frutas nas fruteiras. Porque? As frutas liberam gases, acelerando o amadurecimento uma das outras. O correto é fazer a separação das frutas, deixando em cada fruteira apenas um tipo de fruta, não esquecendo os cuidados com a higienização.
2- Higienização: Em 1L de água, adicionar 1 colher de sopa de sal, mexendo. Após, adicionar a fruta por aproximadamente 5min, pois o sal evita a proliferação de bactérias.
3- Outra técnica para preservar as frutas é envolvê-las com filme de PVC, colocando na geladeira, estacionando o processo de maturação.
4- Evitar ao máximo o armazenamento da fruta na porta da geladeira, pois com a oscilação de temperatura, a fruta matura com maior facilidade.
5- As frutas congeladas devem ser consumidas em preparações como bolos, tortas, entre outros.

Cuidados básicos e que fazem diferença no dia-a-dia.
Nutribeijos!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Manteiga ou Margarina?


Vamos esclarecer essa questão?
As margarinas são as maiores fontes de ácidos graxos trans (AGT) do que a manteiga. Os AGT são formados durante o processo de hidrogenação do óleo vegetal e aumentam o colesterol plasmático do tipo LDL (mau colesterol). Além disso, alguns estudos indicam também que o consumo de ácidos graxos trans tem impacto direto no risco de desenvolvimento de doenças cardíacas coronarianas. A manteiga, ao contrário da margarina, é pobre em AGT, porém rica em ácidos graxos saturados, que são lípides de origem animal e é feita a partir da gordura do leite. De acordo com a RDA (Recommended Dietary Allowances), deve-se limitar o consumo da proporção de gordura saturada a um mínimo de 10 % das calorias totais ao dia para afastar o risco de doenças cardiovasculares.
Com as descobertas sobre os males da gordura trans para saúde, a indústria modificou a composição da margarina adicionando gorduras interesterificadas, também prejudiciais a saúde, pois estudos mostram que esse tipo de gordura pode aumentar os níveis de glicose no sangue favorecendo o desenvolvimento de um diabetes.
Então assim, sobre a margarina: alguns estudos revelam que comer margarina ao invés de manteiga aumenta em até 53% o risco de desenvolver doenças coronarianas principalmente em mulheres e como mencionado a margarina, aumenta o colesterol total, diminui o HDL ("bom" colesterol) e aumenta o LDL (colesterol "ruim").
Já a manteiga, principalmente aquelas naturais, conhecidas como "manteigas da terra" tem ação anti-fúngica e, ao contrário do que se pensa: NÃO AUMENTA O COLESTEROL! É rica em ômega-6, essencial ao nosso organismo. E pra quem não sabe a manteiga aumenta a absorção de alguns nutrientes presentes em outros alimentos como, por exemplo, vitaminas A, D, E e K, além de ser também fonte natural de algumas dessas vitaminas, enquanto que as vitaminas presentes na margarina são adicionadas industrialmente.
Qual vocês usam?

Nutribeijos!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Glutamato Monossódico



Um silencioso e difundido assassino que é pior à sua saúde que álcool, nicotina e muitas outras drogas está provavelmente escondido em seu armário de cozinha neste exato moment. "Ele" é o glutamato monossódico ou GMS (MSG, Monossodium Glutamate do nome original em inglês), um realçador de sabor que é conhecido amplamente como um aditivo na comida chinesa, mas que na verdade é adicionado a milhares de alimentos que você e sua família regularmente comem, especialmente se você é como a maior parte dos alimentos processados ou em restaurantes.
Glutamato monossódico é um dos piores aditivos alimentares no mercado e é usado em sopas enlatadas, biscoitos, carnes, saladas, refeições congeladas e muito mais. É encontrado em restaurantes e supermercados locais, na lanchonete da escola das crianças, e incrivelmente, mesmo na comida de bebê e em fórmulas infantis. O consumidor que não tem mais tempo para ler os ingredientes nas embalagens e que cultiva uma confiança irracional nas indústrias agroalimentares e nas mídias, não percebe mais o empobrecimento de sua alimentação e as doenças associadas à ela. Ele excita as papilas gustativas e estimula o consumo de mais produtos que o contém (resumo: ele engana o cérebro). Estudos tem mostrado que o corpo usa glutamato, um aminoácido, como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e que há também tecidos que respondem ao glutamato em outras partes do corpo. As anomalias no funcionamento dos receptores de glutamato tem sido conectadas com certas enfermidades neurológicas, como o Mal de Alzheimer e a doença de Huntington (distúrbio caracterizado por movimentos musculares anormais espontâneos e irregulares). Injeções de glutamato em animais de laboratório resultaram em danos às células nervais do cérebro. Além claro, de outros danos como hepatotóxico, causa danos ao fígado, ondas de calor e face vermelha, doença de Alzheimer, crises de enxaqueca, distúrbios gastrointestinais (mal estar gástrico, azia, gastrite, flatulência, paladar amargo, etc.), dano ocular, síndrome do restaurante chinês que surge com cefaléia, mal estar gástrico, palpitação e embotamento, sudorese, aperto no peito e palpitação, isso ocorre em 20 minutos após a sua ingestão em pessoas sensíveis a ele, fadiga e letargia, desorientação, depressão, vertigens, obesidade, transtorno de déficit de atenção, perda de sensibilidade ou sensação de formigamento, confusão mental, esclerose múltipla, distúrbios Bipolar, perda de memória e cognição, distúrbios do sono, síndrome das pernas inquietas, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica.
Escolhar viver saudável, nutribeijos!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Receita: Caldo de legumes caseiro


Não é de hoje que sabemos os malefícios dos Caldos de Legumes industrializados rico em glutamato monossódico e pensando nisso, nada melhor que uma receita prática e rápida de caldo de legumes caseiro sem sódio, sem gordura hidrogenada (TRANS) e, claro, sem glutamato.

Ingredientes:
2 cenouras
1 alho-poró
2 folhas de louro
2 dentes de alho
1 cebola
Salsinha
2 galhos de tomilho
Grãos de pimenta do reino
Água
Cravos da Índia

Modo de fezer: Lave bem todos os legumes. Descasque a cebola e corte em pedaços médios. Corte a cenoura em fatias grossas e o salsão, em pedaços. Numa panela, junte os legumes, as folhas de salsão e os temperos. Adicione a água e leve ao fogo alto. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 40 minutos. Desligue o fogo e, com uma peneira fina, coe o caldo. Conserve na geladeira por até 7 dias ou congele por 3 meses. Vale usar forminhas de gelo para facilitar o descongelamento. Fácil, né? E o melhor de tudo, nutritivo!

Nutribeijos!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

"Miojo" do bem.. Conheça o Konjac!


O Konjac é uma planta medicinal originária do Japão e Indonésia, cujas raízes são bastante utilizadas como remédio caseiro para doenças como obesidade, colesterol elevado e prisão de ventre. E é mais conhecida na sua forma de macarrão. A base do macarrão Konjac é praticamente toda de água (cerca de 97%) e um tipo de fibra solúvel (cerca de 3%) chamada de glucomanan, além disso, ele conta com uma pequena quantidade proteína e alguns minerais, como o cálcio. O diferencial desse macarrão é seu valor calórico, cerca 10 calorias a porção de 200gr. (o macarrão tradicional tem cerca de 700cal por 200gr). É devido a sua composição de água e glucomanam, que o macarrão tem seu aspecto viscoso.
Ele auxilia no emagrecimento porque além de ter um baixo valor calórico, ele é rico em glucomanam, que é uma fibra que não é digerida e que aumenta a sensação de saciedade, então a pessoa come menos. Além disso, as fibras solúveis diminuem a absorção de gordura da alimentação, e também regulam os níveis de açúcar no sangue. Então o Glucomanam é uma fibra solúvel que quando entra em contato com água é hidratada e forma uma massa viscosa, como se fosse um gel e ganha mais volume. No estômago, ela ocupa mais espaço, e a pessoa se sente mais saciada com menores quantidades de alimento. Além de ocupar mais espaço e deixar a pessoa mais saciada, ela é capaz de diminuir a absorção de gordura da dieta, diminuir os picos de insulina (porque faz com que a glicose seja absorvida mais lentamente), e pode estimular o funcionamento do intestino. A principal fonte de glucomanan é a batata konjac. O glucomanan já era usado na fórmula de cápsulas, por nutricionistas, com a finalidade de promover saciedade há algum tempo. Esse mesmo glucomanan, encontrado em farmácias e que é tomado em cápsulas, também é derivado da planta Konjac. Pelo fato do macarrão ter um baixo índice glicêmico, ou seja, não causa picos de insulina, ele é uma boa opção para indivíduos que tenham algum grau de resistência a insulina ou diabetes tipo I e II. Além disso, toda vez que existe uma quantidade maior de açúcar no sangue e um pico de insulina, o corpo recebe um estímulo pra estocar gordura, então pelo fato dele ter um menor IG, a pessoa também acaba emagrecendo por diminuir o IG da dieta. Para pessoas com os níveis de colesterol e triglicérides alterados, incluir o macarrão também é uma boa opção, já que as fibras solúveis ajudam a regular os níveis de gordura no sangue, e também a diminuir a absorção de gordura dos alimentos.

Nutribeijos!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Rúcula e seus benefícios


Rúcula é baixa caloria, e é rica em nutrientes vegetais do Brassicaceae família que inclui folhas da mostarda, rabanete, couve-flor e couve, a rúcula é uma ótima alternativa assim como a alface, pois oferece uma maior densidade de nutrientes com as mesmas calorias.
Benefícios da Rúcula para Saúde:

Prevenção do Câncer: A rúcula é um vegetal crucíferos. Os vegetais crucíferos são associados com um alimento que reduz os riscos de câncer. A Rúcula é rica em antioxidantes valiosos, considerados essenciais na prevenção da atividade de radicais livres no corpo. Estudos mostram que a vitamina A e compostos por flavonóides em rúcula que pode ajudar a proteger o corpo contra o câncer de pele, câncer de pulmão e câncer bucal. A Rúcula é também uma rica fonte de fitoquímicos como o sulforafano, que possui excelentes efeitos quimioprotectores e ajuda a combater substâncias cancerígenas.

Ricos em antioxidantes: A Rúcula é rica em antioxidantes naturais como vitamina C, vitamina K e vitamina A. Além de combater a atividade dos radicais livres, estas vitaminas oferecem grande suporte ao sistema imunológico.

Ricos em Vitamina C: A vitamina C é conhecida como um poderoso antioxidante que ajuda a prevenir o câncer, estimula o sistema imunológico e combate o resfriado.

Ricos em Vitamina A: vitamina A é um poderoso antioxidante, aumenta a imunidade e é ótimo para os olhos, pele, ossos e dentes.

Ricos em Vitamina K: Três xícaras de rúcula fornece mais de 100% de sua vitamina diária K. A Vitamina K é conhecida por promover a função do cérebro e osso enquanto age como um antioxidante e anti-inflamatório.

Saúde Ocular: A rúcula é uma boa fonte de carotenóides, pigmentos de gordura-solúvel que são conhecidos para ajudar a prevenir a degeneração macular. A vitamina C em rúcula pode ajudar na prevenção da catarata.

Rico em Mineral: A rúcula também é uma boa fonte de cálcio, ferro, potássio, manganês e fósforo, todos os minerais essenciais que oferecem seus originais benefícios para saúde.

Baixo em oxalato: oxalatos inibem a absorção de minerais no organismo. Outras verduras saudáveis, tais como espinafre, têm altos níveis de oxalato. No entanto, a rúcula parece oferecer níveis relativamente baixos de oxalato, tornando-se uma alternativa mais saudável para as pessoas que buscam alimentos ricos em cálcio e outros minerais essenciais.

Saúde Óssea: Baixos níveis de oxalatos, combinadas com uma grande variedade de vitaminas e minerais encontrados em rúcula, torná-lo grande para a saúde óssea. Um estudo da vitamina K descobriram que o consumo diário de vitamina levou à diminuição dos riscos de fraturas ósseas. O cálcio, potássio, magnésio, manganês e vitamina C são considerados bons contribuintes para a saúde do osso positivo.

Perda de Peso: Apesar da rúcula não ter capacidade comprovada para ajudar na perda de peso por si só, ele permanece com um baixo teor calórico, e é rica em nutrientes, portanto, uma grande adição a qualquer dieta sera saudável.
Nutribeijos!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Aspartame


O aspartame é um adoçante não calórico artificial, descoberto em 1965. Obtido a partir de dois aminoácidos naturais presentes em vários alimentos, o ácido aspártico, o metanol e a fenilalanina, o aspartame talvez seja o adoçante mais apreciado devido ao seu sabor bastante parecido com o açúcar, sem apresentar residual amargo. Com um poder de doçura 60 - 200 vezes maior que o da sacarose, o aspartame perde sua doçura quando submetido a altas temperaturas. Por isso, sugere-se que seja utilizado em alimentos e líquidos após a retirada do fogo.
As duas primeiras substâncias, em resumo, causam lesões cerebrais e bloqueiam a produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar). Níveis baixos de serotonina causam insônia, depressão e mal humor. O Metanol é convertido, depois de ingerido, em formaldeído e ácido fórmico, duas substâncias tóxicas que afetam o funcionamento normal do cérebro. É considerado a substância mais nociva do aspartame. As duas primeiras substâncias, em resumo, causam lesões cerebrais e bloqueiam a produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar).
É contra-indicado para os portadores de fenilcetonúria (incapacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina), uma anomalia rara que geralmente é diagnosticada no nascimento (teste do pezinho). Pelo mesmo motivo, também se desaconselha o uso por grávidas. Na gravidez os efeitos do aspartame podem passar diretamente para o feto, que é sensível a doses mínimas. O tecido fetal não tolera o metanol. A placenta pode concentrar a fenilalanina e provocar retardamento mental. Testes com aspartame em animais produziram tumores cerebrais e mamários.
O aspartame causa algumas doenças como: Tumores no cérebro e outros cânceres (seio, útero e pâncreas); Esclerose múltipla; Epilepsia; Fibromialgia; Doença de Epstein Barr; Doença de Parkinson; Mal de Alzheimer; Diabetes; Retardamento mental; Linfoma; Defeitos no feto e Lupus sistêmico.
Embora até o momento os estudos mostrem que o aspartame é seguro para consumo, cientistas mais desconfiados, continuam pesquisando a relação do consumo sem controle do aspartame com câncer no cérebro, útero, ovário e no pâncreas. Com relação aos efeitos negativos do produto sobre a memória, alguns estudos estão sendo conduzidos para demonstrar que o aspartame, depois de metabolizado no organismo, se transforma em metanol, substância tóxica que pode afetar o cérebro, mesmo em pequenas quantidades.
Nutribeijos!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Leite Fermentado



Em termos simples, o intestino é conectado com o mundo externo principalmente através da boca e, por isso, é necessário ter as barreiras para defesa contra invasões bacterianas nocivas. O suco gástrico (ácido clorídrico) e a bile representam algumas dessas barreiras e, portanto, os lactobacilos presentes nos alimentos fermentados, para serem considerados como probióticos, têm de ser resistentes à passagem pelo ácido clorídrico. Os leites fermentados são ricos em lactobacilos vivos (probióticos), importantes para o sistema digestivo e imunológico.
Os probióticos contribuem, ainda, para eliminar as bactérias nocivas à saúde intestinal e, conseqüentemente, ajudar a prevenir contra as infecções. Além disso, inibem a produção de substâncias nocivas, adsorvem (adsorção é a propriedade de uma substância sólida para atrair e manter, em sua superfície, um gás, líquido ou uma substância em solução ou suspensão) e eliminam substâncias mutagênicas, colaborando com a prevenção das doenças relacionadas ao estilo de vida.
E leite fermentado ajuda a combater a diarréia?

Sim, devido os lactobacilos que competem com as bactérias nocivas no organismo,  modificando e colonizando a flora intestinal. Assim, o consumo desse tipo de bebida pode abreviar a duração da diarreia.

Nutribeijos!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Gastrectomia x Nutrição



Consiste na retirada total ou parcial do estômago resultando em conseqüências nutricionais, agudas ou crônicas, perfeitamente prognosticáveis, mas nem sempre ponderadas na terapia pós-operatória. O objetivo é rever as participações mecânicas e químicas do estômago no aproveitamento do nutriente dietético, e as conseqüências nutricionais da gastrectomia. A deficiência energética, com conseqüente perda de peso, acompanha inversamente o volume gástrico remanescente e o tempo pós-operatório; tem a anorexia e diarréia (má absorção) como principais causas, sendo a primeira decorrente de fatores emocionais ou de mediadores químicos de ação hipotalâmica. A diarréia pode ser decorrente da maior motilidade ou do supercrescimento bacteriano intestinal, com o agravante da insuficiência pancreática exócrina e maior esvaziamento da vesícula biliar. A má absorção traz conseqüências não apenas energética-protéica com a perda fecal de gordura e nitrogênio, como também vitamínico-mineral pelo menor aproveitamento da vitamina D e cálcio dietéticos. A anemia verificada no gastrectomizado é conseqüente à diminuição da produção de HCl (e menor solubilização do ferro) e do fator intrínseco (com menor absorção da vitamina B12). É realizada para tratamento do câncer do estômago. As contraindicações mais comuns são: Função cardiopulmonar comprometida, desnutrição severa, invasão pelo tumor de grandes vasos sangüíneos, doença metastática à distância.
É de extrema importância o cuidado pós operatório, pois a nutrição é fundamental nesse quesito. Pequenas porções de alimentos são o suficiente para a saciedade. Alterar o que e quando comer pode gerar os melhores e mais rápidos resultados em se receber nutrientes de forma adequada. Por exemplo, ao invés de realizar duas ou três grandes refeições durante o dia todo, o paciente deve se adaptar a várias refeições em pequenas porções durante o decorrer do dia.
Procure um nutricionista!!

Nutribeijos!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Antocianinas


As antocianinas são pigmentos responsáveis por uma variedades de cores atrativas de frutas , flores e folhas que variam do vermelho ao azul. São da classe dos flavonóides. Capaz de emagrecer os adipócitos (nome científico das células gordurosas). As antocianinas também controlam a expressão de adipocitocinas, moléculas produzidas pelos tais adipócitos. Ao contribuir para que essas substâncias fiquem em equilíbrio no corpo, é possível evitar a sobra de gordura e a resistência à insulina, o mal que deflagra o diabetes tipo 2.
Há muito que se sabe que as antocianinas são poderosos antioxidantes in vivo, em que este antioxidantes se refere à sua actividade em relação a radicais livres, por exemplo radicais livres de oxigênio (ROS), responsáveis por uma série de efeitos nocivos e implicados em várias doenças humanas. No caso das framboesas, para além de muito ricas em antocianinas como indicado pela sua cor vibrante, estas apresentam elevados teores de ácido elágico, um polifenol também presente nos morangos, toranjas e em algumas nozes. Desde 1985 que se sabe que o ácido elágico, um derivado do ácido gálico, exibe funções anti-mutagênicas e anticancerígenas em culturas de células e em animais - para além de ser um potente inibidor da indução química do cancro - e alguns estudos sugerem ainda que o ácido elágico e alguns elagitaninos têm propriedades inibidoras da replicação do vírus HIV.
Suas principais fontes são frutas e hortaliças das cores avermelhadas e roxeadas.

Nutribeijos!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Propriedades Nutricionais do Abacate



Os benefícios do abacate para a saúde inclui ajudar a melhorar o perfil do colesterol no sangue e o sistema circulatório porque contém gordura saudável, como os ômega 3, além disso, o abacate também pode:
+ Melhorar a pele, pois tem boas quantidades de vitamina A, E e C;
+ Prevenir doenças congênitas, pois contém ácido fólico;
+ Proteger as células pela sua riqueza em antioxidante.
O abacate engorda se consumido em excesso porque é uma das frutas mais ricas em gordura, que mesmo sendo de boa qualidade, tem muitas calorias.
O alto valor calórico do abacate se deve a grande quantidade de gordura presente nele, mas se engana quem pensa que essa gordura faz mal. Ele é uma das principais fontes de gordura monoinsaturada, que ajuda na redução do colesterol e triglicérides, auxiliando na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Além disso, é fonte de vitamina E e vitamina A, poderosos antioxidantes que atuam como protetores das células. E minerais como: ferro, potássio, magnésio e cálcio. Outro benefício do seu consumo é que ele pode auxiliar no processo de emagrecimento. Devido ao seu teor de fibras, promove maior saciedade e ajuda no funcionamento do intestino.
Mas alguns cuidados são necessários, principalmente em relação a quantidade. Você não precisa comer o abacate inteiro de uma só vez, coma somente uma fatia pequena e guarde o restante na geladeira. Para retardar a oxidação, guarde-o ainda com o caroço.

Nutribeijos!

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Receita Free Lactose e Glúten


Olá gente, vou aproveitar que ontem postei sobre Lactose, e hoje ta aí uma receitinha ma-ra-vi-lho-sa, espero que gostem.

Ingredientes:

2 xícaras de mix de farinha sem glúten – veja no fim do post
1 xícara de açúcar mascavo 
1 xícara de chocolate sem lactose e sem glúten derretido
2 colheres de sopa de chia
2 xícaras de leite de amêndoas – você também pode fazer com outro leite vegetal
2 colheres de sopa de óleo de coco
1 ovo – você pode substituir pela linhaça – coloque 1 colher de sopa de linhaça triturada com 2 colheres de sopa de água filtrada. Deixe descansar por uns 10 minutos, ela vai virar uma espécie de gelatina. Essa mistura equivale a 1 ovo.
1 colher de sopa de fermento em pó

Modo de fazer:
Pré-aqueça o forno em fogo médio. Bata o açúcar mascavo com o óleo de coco. Então adicione o ovo e bata até incorporar bem. Acrescente o mix de farinha sem glúten e bata um pouquinho. Aí coloque o leite vegetal caseiro e bata novamente por uns 3 minutinhos. Então, apenas misturando com uma espátula, adicione o chocolate derretido, a chia e o fermento. Asse por uns 20-30 minutos – dependendo da forma que escolheu. Prontinho!


Mix de farinha sem glúten 
 - 450g de farinha de arroz (pode ser 225g da integral e 225g da comum)
 - 115g de fécula de batata
 - 115g de polvilho doce
 - 60g de maisena
Misture todas as farinhas e armazene em um recipiente bem fechado! Você pode usar essa mistura para substituir a farinha de trigo comum em qualquer receita. Sempre na mesma proporção – ou seja, a receita pede 1 xícara de farinha de trigo, você utiliza 1 xícara desta mistura ;)

Fonte: Lactose Não