quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Nutrição x Câncer de Mama



Hoje, dia 1º de Outubro, se inicia o projeto Outubro Rosa. Por isso, toda semana irei postar sobre a saúde da Mulher. E hoje será sobre o câncer de mama. Todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e desordenado de células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos (câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. O câncer também é comumente chamado de neoplasia.
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2010-2011, produzida pelo Inca, o Brasil terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240 mil serão tumores de mama. O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos. Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos. Algumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos câncer. A adoção de simples para uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes.

 O fitoestrogênio provavelmente atua em diversas maneiras para reduzir o câncer de mama: Interfere em enzimas que são importantes para o crescimento do câncer e aumentam a produção de hormônios que restringem o nível de estrogênio no sangue. Pode reduzir o tempo de exposição ao estrogênio aumentando o ciclo menstrual. Mulheres asiáticas e mulheres ocidentais em pré-menopausa alimentadas com dieta baseada em alimentos de soja tiveram maior ciclo menstrual. Maior ciclo menstrual, em toda a vida significa menor exposição ao estrogênio, no total.Alimentação como Prevenção:

Fitoestrogênio é um grupo de substâncias encontrado nas plantas. Essas substâncias agem como versão mais fraca do estrogênio humano ou o hormônio sexual que controla o ciclo reprodutivo. Mulheres que são expostas a altos níveis de estrogênio por toda a vida podem ter um risco maior de contrair o câncer de mama. Esses fitoestrogênios funcionam como antagonistas parciais do estrogênio, limitando assim o efeito potencialmente prejudicial do estrogênio humano em certas fases da vida. Por exemplo, câncer de mama é ligeiramente mais comum entre a mulheres que menstruaram mais cedo, tiveram a menopausa tardiamente ou que nunca tiveram filhos.
Durante a vida, todas essas condições podem aumentar a exposição da mulher ao estrogênio. Esta descoberta levou os cientistas a questionar outras condições que podem aumentar ou diminuir a exposição da mulher ao estrogênio.
Alimentos como: grãos integrais, ervilhas, feijão, vegetais, frutas, cereais e sementes contêm fitoestrogênio. Soja e derivados de soja como tofu são uns dos alimentos mais ricos desse nutriente. Comer alimentos que contêm fitoestrogênio pode contribuir de certa forma, para a redução do risco de câncer de mama.

Os flavonóides são os principais pigmentos que dão cor aos alimentos como frutas e vegetais. Segundo os alguns estudos de laboratório, certos flavonóides interrompem ou retardam o crescimento de células malignas e também ajudam proteger contra substâncias cancerígenas.
Alimentos: Chás, uvas e vinho tinto, frutas cítricas, cebola ,azeitonas ,chás ,maçãs, cerejas, morangos, café, tomates, ameixas.

Os carotenóides são responsáveis pelo tipo de coloração alaranjada ou amarelada das frutas. Eles tem um papel importante em diversas reações biológicas como: o aumento da resposta imunológica , aumento da diferenciação celular, inibição da proliferação celular e etc. Em especial o beta-caroteno é capaz de proteger o DNA contra oxidação.
Alimentos: Buriti, vegetais verdes folhudos, manga, cenoura, batatas, manga, pitanga, tomate, mamão e goiaba, vegetais verdes folhudos, piqui, milho em lata, nectarina, pêssego, cajá, mamão papaia, nectarina, pêssego, piqui, abóbora, abobrinha, vegetais verdes folhudos, pimenta etc.

Ômega 3: Pesquisas baseadas em estudos europeus mostram que mulheres que consomem mais gorduras monoinssaturadas (óleo de oliva extra virgem puro) possuem reduzidas taxas de câncer de mama. Você pode encontrar os omegas-3 em: salmão e outros peixes com alto teor de gordura.

Vitaminas Antioxidantes: As vitaminas antioxidantes A, C e E possuem propriedades antioxidantes, ajudam a prevenir os danos as células cancerígenas provocado pelos radicais livres, moléculas liberadas na queima de oxigênio pelo organismo.
Você pode encontrar as vitaminas antioxidantes em: fígado, salmão e outros peixes de água fria, ovos, leite enriquecido, óleos vegetais, nozes, sementes, cereais e frutas cítricas como melão, frutas silvestres; pimenta, brócolis, batatas e muitas frutas e vegetais. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência e em grande quantidade. Hoje já está estabelecido que uma alimentação rica nesses alimentos ajuda, provavelmente a diminuir o risco de câncer de mama.

Nutribeijos!

Fontes: RGNutri e MulherConsciente

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