quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ovo: quando oferecer?


Olá meus amores! Hoje vamos ficar por dentro sobre o Ovo.

O ovo possui alta qualidade nutricional, rico em proteínas de alto valor biológico (com 8 aminoácios essenciais), presente em maior quantidade na clara; minerais como ferro, selênio, zinco e fósforo; vitaminas A, E, K e do complexo B; carotenóides (zeaxantina e luteína) e colina (importante componente do cérebro).
Mas porque até pouco tempo, o ovo era considerado o vilão das doenças cardiovasculares?

Entretanto, os estudos recentese bem controlados demonstraram que os vilões das doenças cardiovasculares são as gorduras saturadas e as gorduras trans, possuem maior impacto no aumento do colesterol, sendo que 70% a 80% do colesterol sanguíneo é produzido pelo fígado, sendo forte o componente genético.
Precisamos ter atenção quanto ao preparo, NÃO fritar o ovo. E se for fritar, que seja na água!!! Utilizar cozido ou feito em panela antiaderente.
Além disso, temos que ter cuidado, porque eles podem estar contaminados com a Salmonella sp, tanto na casca quanto na gema.
Algumas medidas devem ser realizadas para se garantir a qualidade das preparações à base de ovo:

- Não consumir ovos crus;
- Não compre ovos com casca rachadas;
- Devem ser lavados em água potável, um a um, SOMENTE antes do uso, NUNCA lavar para armazenar;
- Não preparar ovos fritos ou porchês com gemas moles.

Um super alimento, né? Mais quando devo oferecer para as crianças?
De acordo com o Ministério da Saúde, o ovo por inteiro (clara e gema) pode ser ofertado com a introdução alimentar, após os 6 meses, Segundo o MS, apenas crianças com histórico familiar de alergia alimentar, deve evitar a clara no primeiro ano de vida, devido a proteína albumina que é encontrado na clara. Pode oferecer para as crianças cozidos, omelete, frito (se for com água ou óleo de coco) e porchê.

Nutribeijos!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Alergia à Proteína do Leite de Vaca


Mais um post da tag Tema do Mês e hoje vocês vão saber um pouquinho sobre a Alergia à Proteína do Leite de Vaca. Para conferir os outros posts sobre esse tema, clique no marcador Tema do Mês ao lado direito do blog.

A alergia ao leite de vaca (APLV) é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados. Isso ocorre, porque assim que os bebês nascem, seu intestino ainda está imaturo e a ingestão dessas proteínas (caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoalbumina) pode iniciar um processo de inflamação no aparelho digestivo.
A alergia ao leite de vaca atinge cerca de 5% dos bebês e crianças com menos de 3 anos, já os adultos, raramente têm a doença.
Na APLV o organismo reage às proteínas do leite como se fosse uma substância estranha, causando sintomas de pele (vermelhidão, coceira, empipocamento), gástricos e intestinais (diarréia com sangue ou não, vômito, cólicas intensas), respiratórios (asma, rinite, chiado no peito) e até anafilaxia (coceira no corpo, fechamento da garganta e dificuldade de respirar). Qualquer quantidade desta proteína do leite é suficiente para desencadear os sintomas, portanto é necessário retirar da dieta o leite, seus derivados e todos os alimentos preparados com leite (bolos, tortas, biscoitos, etc).
O diagnóstico da alergia ao leite de vaca é feito por meio da observação dos sintomas. Alguns exames podem ajudar, porém a única maneira de saber se a criança tem ou não alergia ao leite de vaca é fazer uma dieta de exclusão do leite de vaca e seus derivados por um período mínimo de 4 semanas.

Atenção! Somente o médico está capacitado para diagnosticar a alergia ao leite de vaca. Juntamente com ele, o nutricionista poderá prescrever a dieta correta para que o bebê não tenha problemas de desenvolvimento e crescimento por falta de nutrientes. Aproximadamente 1 em cada 20 bebês tem APLV!
Nutribeijos!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Mamãe Participa: Iara Carvalho



Olá meus pupilos! Essa semana comecei com algumas novidades, dentre elas, o Tema do Mês (clique aqui para saber mais) e hoje, uma outra tag aqui no blog e no IG também que se chama Mamãe Participa. Vou explicar! É muito frequente, principalmente no Ig, mamães que passam por momentos durante a gestação e até mesmo com os bebês que já nasceram, que às vezes atrapalha, ajuda.. enfim, deixam uma mamãe louca de tanta coisa. E esse cantinho aqui, eu vou compartilhar com vocês, experiências vividas por vocês, isso mesmo!
Bem, pra ficar mais claro,deixa eu começar com a primeira mamãe participante.

A história de hoje é da Iara Carvalho (@maeprematuroextremo). Ela viveu uma gestação gemelar e com 24 semanas nasceram o Felipe e o Rafael. Infelizmente, o Felipe não resistiu. E ela vive diariamente contando em seu IG a evolução do guerreiro Rafael que hoje está com 5 meses.


"Não tive nenhuma complicação durante a gestação, o fato do parto prematuro foi devido a gestação gemelar. A parte mais difícil foi a internação dos bebês, ser mãe de UTI é muito difícil. Depois veio o óbito do meu primeiro gelemar, não é fácil enterrar um filho."

Além disso, ela teve o abandono do médico. Ele não fez o parto e não deu assistência nenhuma pra ela. Por ter sido um bebê prematuro extremo, a Iara não amamenta exclusivamente o Rafa, é preciso complementar com fórmulas especialmente para os prematuros.
Ela conta que ouvia muitos comentários do tipo:
- Você não vai conseguir amamentar!
- Seu leite vai ser fraco devido ao estresse!
- Seu leite não secou ainda?
E isso tudo deixa qualquer mãe louquinha, né? São situações chatas mais que quase todas as mamães passam por isso.
E a Iara hoje diz: "Aguentei tudo e hoje desfruto desse prazer de alimentar um filho!"




E ela tem um recado para as mamães que passam por situações parecidas:

"O recado que deixo para as mães de UTI e de prematuros é: não percam a fé e nem a esperança. Nossos bebês nos ensinam muito e nos dão uma verdadeira lição de vida. Eles tem sede de viver. Ser mãe de prematuro é ter a certeza que fomos escolhidas por Deus, isso que vivi, aumentou minha fé e me fortaleceu muito como mulher, mãe, esposa. A vitória é certa, com certeza!"

Que história linda e emocionante né? Iara, um super beijo e obrigada por compartilhar sua história! Um beijo enorme no Rafa <3

Aguardem que vem muito mais histórias por aí! ;)
Quer divulgar sua história com a gente também? Muito simples, manda um email pra mim (micheanealves@hotmail.com) contando sua história, aproveita e manda suas fotos também! Aguardo vocês!
Nutribeijos!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Porque procurar um nutricionista para meu filho?



Olá meus amores! Vocês já se perguntaram e tiveram a curiosidade de saber o porque de procurar um nutricionista infantil? O que você mais deseja para seu filho? Que ele cresça com hábitos saudáveis e que tenha uma saúde de ouro, não é mesmo?
Nós sabemos que quando começamos com hábitos saudáveis desde cedo há uma série de fatores de prevenção de algumas doenças como obesidade, hipertensão, diabetes, anemia, desnutrição (sim!), entre outras, na idade adulta.
Há crianças e crianças. Têm aquelas crianças que comem de tudo e não reclamam de nada, mas também, há aquelas que selecionam o que vão comer e aí deixa as mamães piradas sem saber o que fazer. Adolescentes são do mesmo jeito!
Então, o nutricionista é o profissional especializado para esclarecer dúvidas e adequar a alimentação de acordo com cada criança e adolescente, prevenindo doenças e nutrindo com saúde e qualidade de vida!
Procure um nutricionista, se informe e fique segura para oferecer o melhor para seu filho!
Nutribeijos!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Dúvidas e Receitas sobre Papinhas



Oi meus amores! Eu já fiz um texto (clique aqui) falando sobre Alimentação Complementar na Infância e um pequeno esquema de como começar a introduzir as papinhas na alimentação do seu filho, além de esclarecer algumas dúvidas. E no post de hoje, vou tentar esclarecer outras dúvidas que sempre surgem e que deixam as mamães apreensivas. Vamos lá?

 - Se meu bebê não aceitar a papinha, o que eu faço?
Mães, é super normal os bebês não aceitarem a primeira papinha. Pense bem, durante longo 6 meses, apenas tomando leite materno (ou fórmula), e de repente, sentir um outro sabor, uma outra textura do que ele já está acostumado. Fiquem tranquilas, eu garanto, é normal! O bebê pode até aceitar de 3 a 4 colheres de chá da papinha e depois recusar, fazer careta, cuspir. Tudo isso passa! Dê mais uma chance ao seu filho, e ofereça a ele mais uma vez.



 - Posso congelar as papinhas?
Pode sim. Há apenas uma pequena perda de nutrientes durante o cozimento, nada significativo quando congelada. Pode manter durante 45 dias no freezer.

 - Devo colocar tudo junto ou separado?
Logo no começo da introdução alimentar, o ideal é que coloque tudo junto bem amassadinho, e a cada passo que for evoluindo, pode ir separando e ensinando o sabor e a textura de cada alimento.

 - Devo colocar sal na papinha salgada? Como faço para temperar?
Apesar do nome "salgada" não significa que deve contar sal. O bebê ele tem um paladar totalmente diferente do nosso que já está acostumado com sal, comidas industrializadas e tudo mais. Você pode usar temperos naturais como a salsa, cebolinha, cebola, alho, alecrim, manjericão, orégano, canela, hortelã, coentro. Você também pode usar aqueles alimentos que possuem um sabor mais doce, como a abóbora, cenoura, batata doce, até a beterraba.

 - Devo usar óleo ou azeite?
Alguns bebês rejeitam o azeite de oliva, por deixar um gosto residual. Aconselho que se for usar algum tipo de óleo (soja, girassol) e acrescentar depois de finalizado, pois, o óleo em altas temperaturas termina oxidando. Lembrando que o óleo de coco, não oxida em altas temperaturas, pode ser usado para refogar os temperos. Outra alternativa é refogar os temperos com água. Isso mesmo, apenas uma colher de sopa de água é ideal para refogar os alimentos.

 Alguns lembretes:
 - A papa principal não SUBSTITUI o leite materno ou Fórmula.
- Não peneire e nem liquidifique, apenas amasse com o garfo.
- Não utilize condimentos, caldos de carne, embutidos, sal.
- A papa deve ter a consistência de purê e não de sopa.

Confira agora algumas receitas de Papas Doces e Papas Salgadas que vocês podem usar logo no início da Introdução Alimentar:

 + Papas Doces 

Receita 1
Ingredientes:
1 banana

Modo de fazer: descasque a banana e amasse com o garfo. Sirva com colher de silicone ou plástico.

Receita 2
Ingredientes:
1 banana
1/2 mamão papaia (ou se preferir pode ser só o mamão)

Modo de fazer: Descasque a banana e amasse com o garfo. Descasque o mamão e use apenas a polpa do mamão. Amasse com o garfo e sirva com colher de silicone ou plástico.

Receita 3 
Ingredientes:
1/2 maçã
1/2 pêra

Modo de fazer: descasque a maçã e a pêra e com uma colher, retire toda a polpa. Depois amasse com o garfo e sirva.

 + Papas Salgadas 

Receita 1
Ingredientes:
1/2 abóbora moranga
1 pedaço pequeno de cebola bem picada
1/2 copo de água

Modo de fazer: Descasque a abóbora, retire as sementes e corte em pedaços pequenos. Refogue a cebola com uma colher de sopa de água ou óleo de coco. Assim que dourar, coloque os pedaços da abóbora e depois acrescente a água. Espete o garfo nos pedaços, se já estiver bem mole, pode retirar, coe a água, espere esfriar, amasse com o garfo e sirva.

Receita 2
Ingredientes:
1 batata inglesa pequena
1/2 cenoura
1 pedaço pequeno de cebola bem picada
2 folhas de coentro
1/2 copo de água

Modo de fazer: Descasque a batata e a cenoura e corte em pedaços pequenos. Refogue a cebola com uma colher de sopa de água ou óleo de coco. Assim que dourar, coloque os pedaços da batata e da cenoura e depois acrescente a água. Espete o garfo nos pedaços, se já estiver bem mole, pode retirar, coe a água, espere esfriar, amasse com o garfo, acrescente o coentro picadinho e sirva.

Receita 3
Ingredientes:
1 pedaço pequeno de batata doce
1 pedaço pequeno de cebola bem picada
1/2 copo de água

Modo de fazer: Descasque a batata e corte em pedaços pequenos. Refogue a cebola com uma colher de sopa de água ou óleo de coco. Assim que dourar, coloque os pedaços da batata e depois acrescente a água. Espete o garfo nos pedaços, se já estiver bem mole, pode retirar, coe a água, espere esfriar, amasse com o garfo e sirva.

Nutribeijos!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Intolerância à Lactose



Mais um post da tag Tema do Mês e hoje vocês vão saber um pouquinho sobre a Intolerância à Lactose. Para conferir os outros posts sobre esse tema, clique no marcador Tema do Mês ao lado direito do blog.

Como já expliquei aqui, a lactose é o açúcar do leite. Produzido exclusivamente nas glândulas mamárias dos lactentes. É formada pelos mamíferos através da glicose para suprir o componente carboidrato do leite durante a lactação.
Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose.
Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.
É importante estabelecer a diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose, confira o post aqui. A intolerância à lactose é um distúrbio digestivo associado à baixa ou nenhuma produção de lactase pelo intestino delgado. Os sintomas variam de acordo com a maior ou menor quantidade de leite e derivados ingeridos. Pesquisas mostram que 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada.
Os sintomas da intolerância à lactose se concentram no sistema digestório e melhoram com a interrupção do consumo de produtos lácteos. Eles costumam surgir minutos ou horas depois da ingestão de leite in natura, de seus derivados (queijos, manteiga, creme de leite, leite condensado, requeijão, etc.) ou de alimentos que contêm leite em sua composição (sorvetes, cremes, mingaus, pudins, bolos, etc.). Os mais característicos são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases), náuseas, ardor anal e assaduras, estes dois últimos provocados pela presença de fezes mais ácidas.
Hoje em dia,  a indústria alimentícia dispõe de vários alimentos Free Lactose especialmente para esse grupo.

Nutribeijos!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Receita: Sorvete de Banana



Meus amores, hoje trago aqui pra vocês duas receitas maravilhosas e super fáceis de fazer e que vão fazer a alegria da molecada nesse calor!
A banana quando congelada e batida no processador, vira um creme homogêneo, consistente e serve de base para fazer sorvetes. Use a criatividade!
Fonte: Google Imagens

Vamos lá?

Receita 1
Ingredientes:
Bananas maduras. A quantidade você escolhe. Em média, uma dúzia de bananas.
Castanhas trituradas.

Modo de fazer:
Corte as bananas em rodelas e armazene em um recipiente com tampa e deixe no freezer de um dia para o outro. No dia seguinte, retire as bananas do freezer e bata no processador acrescentando as castanhas. Armazene em potinhos para sorvete.

Fonte: Google Imagens

Receita 2
Ingredientes: A quantidade que eu fiz é pra apenas um potinho de sorvete. Se você quiser fazer em maior quantidade, é só aumentar os ingredientes!
2 bananas
1 colher de sopa de cacau em pó (sem açúcar) - você pode usar também o creme de alfarroba.
1 colher de chá de canela em pó

Modo de fazer:
Do mesmo jeito da primeira receita logo aí acima. Quando bater no processador acrescente o cacau em pó e a canela e voilà!

Super simples, né?
Nutribeijos!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Propriedades Nutricionais da Manga


Quem gosta de manga levanta a mão! \o/
Essa fruta tão saborosa possui inúmeros benefícios para a saúde. Rica em fibras solúveis e antioxidantes que ajudam pelo bom funcionamento das artérias, ou sejam, baixam o colesterol, aumentam a sensação de saciedade e ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue. Além disso, experimentos sugerem que haveria uma ação especial contra tumores de mama e cólon. No caso do intestino, isso se deve as fibras que auxiliam a regular o trânsito intestinal, favorecendo a eliminação de possíveis elementos carcinogênicos.

Rica em potássio, que colabora para o seu papel frente ao infarto e ao câncer, pois esse mineral participa do funcionamento de quase todas as células e é essencial no controle da pressão arterial. E mais, ajuda no sistema imune, devido a presença de vitamina C e betacaroteno.

Existem vários tipos de manga no Brasil. A mais consumida por nós é a Tommy, a mais rica em fibras. Existem a manga rosa, manga palmer, manga haden e a manga coquinho. De todas essas, a que possui mais calorias, cerca de 72 por fatia é a manga palmer.

Em 100g da manga tommy, você encontra cerca de 51 kcal, 2,1g de fibras e 138mg de potássio.

Mito ou verdade: Manga com leite faz mal?
Mito! Sim gente, é apenas uma lenda que surgiu lá no período colonial. Dizem que o leite era um alimento exclusivo dos senhores do engenho, daí, para evitar que os escravos consumissem o leite, espalharam que a fruta fazia mal quando consumida concomitantemente com o leite. E essa moda pega até hoje.

Nutribeijos!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A diferença entre APLV e Intolerância à Lactose



Olá meus amores! Mais um post do tag Tema do Mês e hoje vou explicar pra vocês qual é a diferença entre Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) e Intolerância à Lactose (IL). Sim! Muitas pessoas acabam confundindo e achando que são as mesmas coisas, mas não é! Irei fazer um post depois especificando exclusivamente cada um ;)

Apesar de os sintomas serem parecidos, há algumas diferenças entre as duas patologias, e claro, o tratamento também são diferentes. Confira abaixo um pequeno resumo sobre a diferença de cada uma.

O que é e qual a diferença?

A alergia ao leite de vaca é o tipo de alergia alimentar mais comum que existe, principalmente quando se fala em crianças. Então a APLV é uma reação alérgica à proteína (s) que existem no leite de vaca. Já a intolerância à lactose é a dificuldade que o instestino tem de digerir o açúcar do leite, que é a Lactose, sendo que esse açúcar, não provoca alergia.

Quais os sinais e sintomas?

Na APLV pode ocorrer vômitos, cólicas, diarréia, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes, dermatites (vermelhidão na pele, descamação, pequenas bolhas e “pele grossa”), problemas respiratórios (asma, chiado no peito e rinite) e emagrecimento. Podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva.
Na IL pode ocorrer diarréia, cólicas, distensão abdominal (a famosa barriga estufada) e náuseas são os mais comuns e podem ocorrer em minutos ou horas após a ingestão do leite de vaca.

Como é feito o diagnóstico?

É feito basicamente pela observação dos sintomas nos dois casos. Em alguns casos, são solicitados exames, mas, o mais comum é a observação e o chamado teste de desencadeamento, que consiste basicamente na reação do paciente quando se retira o consumo do leite de vaca e seus derivados, sendo ainda possível, a reintrodução desses alimentos.

Qual idade que mais acomete?

A APLV acomete mais as crianças, principalmente quando o consumo se dá antes do primeiro ano de vida, por isso que restringimos o uso antes do bebê completar 1 ano.
A IL acomete mais os adultos. 

É preciso que o paciente siga alguma dieta especial?

Sim, nos dois casos. Na APLV é excluído os alimentos derivados do leite, o próprio leite e até alimentos que são preparados com o leite de vaca. É preciso estar atento aos alimentos industrializados e seus rótulos, que podem conter leite ou ingredientes que sejam derivados como a caseína, soro do leite, proteínas do leite e caseinato.
Na IL algumas pessoas ainda toleram quantidades reduzidas do leite e seus derivados, como por exemplo bolos.

Espero que tenham gostado, em breve mais posts!
Nutribeijos!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Armazenamento de Temperos



Oii meus amores! O post de hoje é curtinho e é uma dica para que vocês saibam quais as melhores maneiras de armazenar os temperos para que não haja perda tão significativa de nutrientes. Vamos lá?

Começando pelo alho, muita gente não gosta devido o cheiro característico, o ideal é descascar e colocar os dentes num pote de vidro, cobertos com óleo e retirá-los apenas para o uso.
A cebola pode ser picada ou cortada em rodelas, retirando aquela "pelizinha" e armazernar naquelas sacolas plásticas exclusivas para alimentos e retirar todo o ar de dentro, tipo a vácuo.
Temperos verdes como coentro, salsinha, devem ser lavados e secados e armazenados num recipiente plástico com tampa. É ideal preencher com papel alumínio o espaço entre a tampa e os temperos antes de guardar a quantidade que não vai ser utilizada.

Cuidados básicos e bem simples fazem toda a diferença ;)
Nutribeijos!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Refluxo em Crianças



É muito comum os bebês "gofarem", mas se houver muitos vômitos, choros intensos (especialmente na posição deitada), tosse crônica, baixo ganho de peso - podendo virar uma desnutrição - pneumonia por aspiração, pode ser um sinal de que seu bebê tenha a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). #ComoAssim?

A DGRE é o famoso refluxo, ou seja, é a volta do conteúdo gástrico pelo esôfago, causando alguns desses sintomas citados acima. Uma das principais causas do refluxo é o relaxamento do esfíncter esofagiano inferior, que é um anel que separa o esôfago do estômago e normalmente se abre quando engolimos algum tipo de alimento, permintindo a entrada do mesmo no estômago. Quando estamos sem comer, o esfíncter se mantém fechado, evitando que os alimentos e ácido gástrico retorne para o esôfago.



Algumas dicas:

- Quando diagnósticado, a dieta da criança deve ter seu volume reduzido, que auxilia na redução de sintomas e aumentamos o número de refeições.
- Se a criança já come a comida da família (com 1 ano), recomenda-se que seja do tipo pastosa e evitar aquelas mais líquidas, como sopa, por exemplo.
- Algumas frutas devem ser em forma de papinhas. - É bom evitar a oferta de sucos, ou, então oferecer em volumes bem pequenos e devem ser aqueles sucos mais grossinhos, como manga, por exemplo.
- É de fundamental importância a posição da criança quando terminar de comer. Ela deve ficar em posição ereta, durante alguns minutinhos, para que ocorra o processo de digestão adequado.

Há ainda, crianças que usam fórmulas específicas para a DRGE e estudos comprovam que há uma redução na ocorrência de vômitos. O importante é o diagnóstico completo e precoce. Procure o médico e nutricionista para melhor adequação e melhora do quadro da criança.

Nutribeijos!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Propriedades Nutricionais da Siriguela


Postei essa foto há alguns dias no Instagram, porque deu vontade de comer alguma coisa, mas eu não sabia o que comer, daí, optei pelo Umbu (clique aqui) e pela Siriguela.
E o post de hoje eu vou falar sobre as propriedades nutricionais da Siriguela.

Ela é rica em antioxidantes, compostos que atuam contra os temidos radicais livres, que danificam as células, causando tumores, grande aliada para o organismo. Saiba também que a frutinha é cheia de fibras, que contribuem para o intestino e auxilia na redução das taxas de colesterol.
Fonte de carboidratos, ela é uma alternativa energética de peso, apropriada a pessoas que praticam atividades físicas com frequência. É rico também em cálcio, fósforo e ferro, além de vitaminas A, C e do complexo B.

O seu consumo é feito de diversas formas, desde in natura até na produção de sucos, sorvetes e doces. E é uma delícia!

Nutribeijos!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Já tomou água hoje?


Gente do céu, que calor é esse???? É preciso muita água para manter a hidratação do corpo, além claro, de outros benefícios e dicas que você encontra abaixo, em todas as faixas etárias:

+ Um bebê que é amamentado até os 6 meses, não necessita de água, chás, sucos, entre outros, apenas leite materno!
+ Para as crianças é de extrema importância para o crescimento e função de alguns mecanismos, como por exemplo, a função dos rins e intestino.
+ É importante também para o transporte de nutrientes e eliminação de toxinas do corpo.
+ Beber água em jejum pela manhã, ajuda a purificar o cólon, se tornando facilmente a absorção de nutrientes.
+ Para ler mais, clique aqui e veja opções saudáveis para manter a hidratação corpórea.

Nutribeijos!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Intolerância, Alergia e Sensibilidade: Qual a diferença?


Olá meus amores! Mais um mês começando, e hoje venho com novidades pra vocês! Hoje eu começo aqui no blog uma nova tag Tema do Mês, onde irei escolher e o que vocês surgerirem também, um tema para abordar aqui no blog e no IG (@nutripediatra) durante todo o mês. E pra começar esse novo quadro, vamos falar sobre Alergia, Intolerância e Sensibilidade Alimentar.

Atualmente, muito se fala em intolerância, alergia e sensibilidade a determinado alimento ou substância, mas, qual a diferença? Todos tem significados laboratoriais e implicações clínicas distintas.

Intolerância a alimentos
Classicamente define-se como intolerância alimentar a ausência ou deficiência de uma enzima digestiva que torna difícil ou impossível a digestão de um alimento ou grupo de alimentos.

Alergia a alimentos
A alergia alimentar é uma reação indesejável que ocorre após a ingestão de determinados alimentos ou aditivos alimentares. O termo hipersensibilidade alimentar (geralmente usado como sinônimo de alergia alimentar) pode ser definido como uma reação clínica adversa, reproduzível após a ingestão de alergenos (substâncias que desencadeiam a alergia) presentes nos alimentos, causados pela exposição a um estímulo em uma dose tolerada por pessoas normais. A alergia alimentar sempre envolve um mecanismo imunológico, expressando-se através de sintomas muito diversos. A alergia alimentar é, simplificando ao máximo, uma resposta exagerada do organismo à determinada substância presente nos alimentos.

Sensibilidade alimentar
A sensibilidade alimentar provoca, habitualmente, reações clínicas algumas horas ou dois a três dias após a ingestão do alimento em causa. Trata-se portanto de uma reação retardada. As reações clínicas não são exuberantes e frequentemente não são relacionadas com a ingestão dos alimentos. São exemplos: a síndrome de cólon irritável e o agravamento das manifestações inflamatórias de várias doenças crônicas. Procure um profissional capacitado para identificação e tratamento.

Espero que tenha ficado claro pra vocês, e fiquem ligados nos próximos posts sobre o tema. Ainda irei falar sobre muitas coisas relacionadas à esse assunto.
Nutribeijos!